quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Novo E-Mail

Fiquei sem o habitual mail jdgorjao@hotmail.com e estando já com pouca esperança de o recuperar, tenho já um novo que substitui o anterior.


dinisgorjao@gmail.com
é este que devem agora adicionar, também no MSN pff!

Obrigado.
Beijo/abraço
Dinis Gorjão

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Teamwork

Quando se trabalha em equipa, trabalha-se muito melhor, parece-me evidente.
Na foto podem ver à esquerda o Válter Canhita, ao centro a minha pessoa e à direita o Jorge Aniceto. Nós constituimos uma equipa de arbitragem que trabalha visando objectivos comuns - boas exibições.
A época ainda vai no adro e muito falta para fazermos um balanço final, mas até agora os indicadores são positivos, deixam-me satisfeito e motivado para me esforçar mais ainda.
Companheirismo e responsabilidade partilhada é o que pretendo.
Comprometemo-nos a dar o nosso melhor é o nosso lema.
Porque o futebol é a minha vida, é o meu gosto. Porque eu sem ele não faço sentido!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Gatos... detesto!

Não sei de onde vem esta minha antipatia, nem porquê.
O que é facto é que desde puto nunca fui nada à bola com gatos, não gosto deles. E mais... sei que eles também não gostam de mim.
Devem ser uns bichanos muito amorosos para com os seus donos, devem fazer muita companhia, pacatos, bem comportados, etc. Mas não me convencem!
Quando vejo um gatinho a jeito só me vem à cabeça o CR7 a bater aqueles livres em força e dá-me uma vontade de marcar um livre directo...com o gato!
Posto isto, só para dizer que, acordei esta manhã com o zumbido de um leve miar do lado de fora da janela. "Assomei-me" e assim que o malfadado me viu fugiu com todos os pés que tinha. Imaginam a cara que lhe fiz certo?
Os gatos para mim significam energia negativa! E então é vê-la lá longe.

Bom, mas quem quer saber de gatos se hoje é o dia mais belo da semana! 6ª Feira que é quando eu vejo mais de perto o Alentejo =)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Ao fim de algum tempo em Lisboa

Na minha seretária
"Aterrei" em Lisboa a 28 de Junho de 2010.
Já passaram algumas semanas e até agora o balanço é bastante positivo.
Alguns receios que poderia ter relativamente à adaptação a uma cidade com um estilo e ritmo de vida diferentes já foram completamente arquivados.
Já estou ambientado à realidade profissional no quartel da ajuda, e quanto às minhas funções também não me restam dúvidas.

Talvez devesse ter vindo antes para o Exército.
Talvez devesse viver em Lisboa há mais tempo!
Por vezes o que faltá é a coragem para dar o passo para a mudança!

5ª Crónica - O árbitro vê o árbitro como adversário


Estar inserido no seio da arbitragem de futebol é conviver num mundo com particularidades e susceptibilidades que desconhecemos à partida, e com as quais nos vimos mais tarde a surpreender.
Entrar para esta família é sinónimo de ganhar experiências pessoais e crescer.
Quando, geralmente jovens, aderimos a esta causa naturalmente conhecemos algumas pessoas do meio, embora com a maior parte não tenhamos ligação pessoal, e começamos a travar amizades com os que acompanhamos nos primeiros jogos.
Os jogos sucedem-se e cada vez estamos mais integrados na função e nas relações. Passado algum tempo ouvimos algures um dos nossos, um qualquer "velho do Restelo" dizer em tom de brincadeira «o árbitro é o pior inimigo do árbitro», e de imediato discordamos totalmente. E fazemo-lo porque julgamos que a tal família é unida e coesa. Mas será que esta realidade existe, nesta ou noutra qualquer família tradicional? Creio que não.
Os árbitros correm pelos seus objectivos, querem chegar ao fim da prova e cortar a meta em primeiro. Ou chegar ao fim de semana e ter o melhor palco para actuar.
Sentimentos como a frustração pelo objectivo perdido, como o desapontamento pela nomeação não desejada ou insegurança por não saber uma classificação são normais, estão estudados e são uma realidade. São portanto aceitáveis.
Todavia outras coisas há que são completamente descabidas, por vezes existem ambições desmedidas que trazem situações menos bonitas e que por arrasto magoam os intervenientes. Nem sempre os fins justificam os meios!
Uma vez que estamos a recomeçar uma nova época, tivemos todos tempo para uma reflexão pessoal, lutemos então para unirmos o nosso sector. A esperança é sempre no amanhã, fantasiando que a presente geração de árbitros (rejuvenescida) se venha a verificar, nestes parâmetros, bem melhor que as suas antecessoras. A expectativa é sempre elevada.

4ª Crónica - O papel do árbitro na formação do jovem futebolista


O Futebol é o desporto rei em todo o mundo!
Quando uma criança nasce, se for um rapaz, mais cedo ou mais tarde alguém lhe vai oferecer uma bola de futebol e esta redondinha acompanha-lo-à para todo o lado – casa, escola, bairro, clube ou onde possa chutá-la.
Essa criança começa por praticar um desporto sem nenhuma obrigatoriedade, com magia e liberdade que se traduzem nas fintas e remates a imitar os craques idolatrados. Estamos numa fase que não existem regras ou normas.
Uma segunda etapa inicia-se quando a criança começa a praticar futebol integrado numa equipa, deixa de estar só e aprende que existem novos conceitos do colectivo a dominar. A criança começa então a demonstrar a sua competência ao adaptar-se respeitando o que está instituído. Ao mesmo tempo que aprende o que é o futebol começa a interiorizar as Leis de Jogo e a sua lógica.
É então como jogador de futebol que a criança se depara na competição com uma nova personagem – o árbitro de futebol. Para uma criança o árbitro representa a lei, sem ele não há jogo, e no árbitro deposita toda a confiança e respeito. O árbitro passa a ser visto como indispensável, infalível e incorruptível. Neste estádio a função do árbitro será de um educador, transmitindo às crianças todo seu conhecimento e desenvolvimento da noção das regras do jogo de futebol. Também neste estádio o árbitro pode e deve aproveitar para ter a sua melhor escola de aprendizagem para logo aí começar a ser um árbitro respeitado, não só pelas crianças mas também pelos exigentes pais que assistem aos jogos. A emoção e o coração levarão sempre à crítica feita por um pai a um árbitro.
O árbitro ainda terá como principal função passar à criança o respeito ao fair play (jogo limpo). Impedir a violência. Exigir que nenhum adversário seja humilhado ou abusado por razões raciais, étnicas ou religiosas. E que o futebol faz amigos.
Infelizmente para o futebol, a criança vê nos seus pais a principal figura relacionada com a verdade, e sendo assim, quando ela observa o seu pai ou a sua mãe criticar abertamente o árbitro, ela sente-se no mesmo direito. E é precisamente aí que reside a origem da tese que "...o árbitro será sempre o causador da sua derrota".

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Hoje é 8 do 9 do 10

Dia 8 do mês 9 de 2010.
Em 2013 ainda vai dar pa ser dia 11 do 12 do 13, depois já não.
Uma sequência engraçada mas finita.

Quando me veem falar nas ex...


Quando algum amigo/a me vem falar no/a ex, que ainda gosta dela/e e tá naquela fase que não sabe se avança ou se recua, eu tenho praticamente sempre a mesma frase pa dizer:
"Tu é que sabes se vale a pena, mas se quiseres podes ouvir a música Regras da Sensatez do Rui Veloso, talvez ajude a decidir."
Depois cada um tira a ilação que quer.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Projecto New York City em marcha

Once upon a time in NYC ...
Interpelando alguém sobre se teria vontade de se deslocar a NYC para visitar essa grande metrópole do mundo, quem poderia dizer que não?
Eu digo sim.
Vamos a ver, para já é um projecto, um sonho a ser planeado e trabalhado.
Eu, David Pedro, Tiago Francisco, Hélder Silvestre parecemos estar certos. Mais alguns se poderão juntar.
Data da coisa...lá para meados de 2011.

Deixem-me sonhar...

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Início da 10ª Época na Arbitragem

Jorge Aniceto, eu e David Tripa
Foi ontem.
Iniciei em termos oficiais a 10ª época na arbitragem, é uma época especial, pois completar uma década...é mesmo muito tempo já.
A arbitragem acompanhou-me desde os 16 anos, era ainda um fedelho baixinho e sem barba. Fiz-me adolescente árbitro e agora projecto de homem, qualquer dia ando por aí arbitrar careca e desdentado!
Enfim. Para o bem ou para o mal eu sem o futebol sou Zero, e quem me conhece sabe disso =)

Já me preparo para o enterro do verão!

Por mim o verão já me chega.
Já fui de férias, já tive dias de praia e diversão suficientes, já casei um amigo, tem sido um verão preenchido.
Gosto do Verão, muito. Mas... pudesse eu mandar e 1 mês de calor era suficiente! Com as alterações climatéricas qualquer dia temos um verão semestral e aí ninguém vai aguentar.
Já tenho saudades do frio! De arbitrar à chuva, tirar do guarda fato os grandes casacões e botas, as peúgas quentes, etc.

3ª Crónica Arbitragem

Urs Meier, o meu ídolo de criança
http://desportoembeja.blogspot.com/
APITO BEJENSE: LIDAR COM O ERRO

O árbitro é sem sombra de dúvida um elemento imprescindível na organização do futebol.
A sua tarefa ou missão é tão importante que nem se pensa num jogo de futebol sem alguém que arbitre, decida e possa mediar o confronto de duas forças.
Estando em contínuo foco nas suas decisões um árbitro sabe sempre antes de iniciar um jogo que não vai conseguir acertar em todas as situações porque tal não é humanamente possível. Em 90 minutos de jogo um árbitro é confrontado em média com 200 decisões, e até não assinalar uma falta e deixar seguir o jogo é uma decisão tomada.
Se uma pessoa acerta em 95% daquilo que decide está num nível muito bom, reportando esta estatística ao mundo do futebol significa que um muito bom árbitro acertará 190 das 200 decisões. Ainda assim falha em 10, e dentro dessas 10 pode estar a decisão de um jogo.
É essa preparação que ninguém tem de forma inata. Ninguém é ensinado a lidar com o erro. Aos atletas são ensinadas tácticas, ensaiadas jogadas, é-lhes dado uma boa condição física, recomendado um bom comportamento dentro dos parâmetros do que é ter fair play, é incutido um espírito vencedor, etc.
Mas e saber aceitar o erro de um árbitro? É complicado, só na educação individual de cada pessoa e na formação do seu carácter tal é possível.
E o árbitro estará preparado para errar? Está, o árbitro está consciente que o limiar entre o mal e o bem é curto e que não consegue atingir a perfeição, mas procura reduzir os factores de risco ao erro e pede para ter sorte. Para que os seus erros não sejam importantes, um lançamento lateral ou uma falta a meio campo por exemplo.
Quem é o melhor árbitro? É o que erra menos? Não! É o que não erra em situações cruciais. Um árbitro que erre num penálti é pior árbitro que um outro que erre em 5 faltas a meio campo para dar velocidade ao jogo, mas chegando à zona crítica não hesita.
Em jeito de conclusão termino dizendo que devem os treinadores das camadas jovens, de enorme influência no desenvolvimento da carreira dos jogadores, ter o papel de formador na relação com os árbitros sabendo sempre que ligado à tomada de decisão está o erro.