sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Doubt

Dúvidas.
Quem não se debate com elas?
Costumo ser assaltado, de forma pertinente, por algumas de quando em vez.
Enfim talvez mesmo diariamente.
Acordamos e pensamos "o que é que eu vou vestir hoje?" ou "o que vou almoçar?". Este é o tipo de questões de importância relativamente baixa. Seja qual for a resolução, com mais ou menos hesitação, tanto faz! Tá-se bem.
Depois surgem outras dúvidas como "o que vou fazer hoje? vou sair? vou ao café? vou às compras?". O tipo de dúvidas planificadoras da acção. Com direito a nome pomposo e tudo. Aqui já pode haver influência e relação directa entre o que se escolheu e o resultado obtido, pois é. Imaginem ... escolhemos não ir ao ginásio, e vamos a uma loja, e vai daí encontramos uma amiga que já não viamos há dois longos anos(outrora amiga colorida), e surge por ali uma aproximação. Damos logo conosco a pensar "que grande coincidência!". Será? Acho que não. Quando assim é são as energias cósmicas ou algo do género a fazer um forcing para que qualquer coisa ocorra.
Por outro lado existem aquelas dúvidas relacionais. Colocamos em causa este ou aquele amigo/a, se é uma boa influência, ou se dá para confidenciarmos um segredo, ou se em altura de aperto podemos contar com ele/a. Acontece.
Mais grave são as dúvidas relativamente ao futuro. Ou ao passado. Ou melhor, às escolhas que fizemos antes que vamos levar com elas depois. Se fomos para o curso certo, se estamos no trabalho bom. Se devemos mudar ou não.
Mudar? Eu falei em mudar? Era exactamente isso que eu queria focar quando iniciei este desabafo.
Acontece-me algumas vezes equacionar se devo mudar. O quê? Sei lá. A disposição do quarto, o penteado, o visual, se deixo crescer a barba, se muda a roupa, se mudo de rotina, tanta coisa. Das mais simples às mais complexas. E é precisamente nas complexas que temos receio, tipicamente tuga, em assumir uma viragem, alteração ou variação de rumo.
Em jeito de conclusão meus amigos, quando pressentirem que há uma dúvida ou uma vontade em romper com o passado, não pensem muito. Pensar cria dúvidas. Actuem, ajam!

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