quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Mona Lisa teria colesterol elevado

Um académico italiano analisou obras de grandes pintores e diagnosticou alguns problemas médicos aos modelos pintados.
A expressão facial de Mona Lisa, um dos mais famosos quadros na História de Arte pintado por Leonardo DaVinci, foi estudada de forma detalhada por Vito Franco, académico e cientista da Universidade de Palermo, em Itália.
Pequenas manchas nas pálpebras da mulher pintada no quadro - que se acredita ser Lisa del Giocondo - seriam acumulações subcutâneas de gordura designadas por xantelasma, sinal de elevados níveis de colesterol.
Vito Franco analisou ainda outros quadros de pintores italianos, como Sandro Botticelli ( Retrato de um Jovem , 1482/1485) e Parmigianino ( A Virgem com Pescoço Longo , 1535-1540). Nas duas obras, o académico italiano diz ter identificado nos modelos Síndrome de Marfan, doença caracterizada por membros demasiadamente longos.
"As pessoas retratadas [nos quadros] reflectem a sua vulnerabilidade humana, independentemente do conhecimento do artista", afirmou Vito Franco ao diário italiano La Stampa .
Outros quadros como Escola de Atenas do pintor italiano Raphael ou até mesmo Las Meninas do espanhol Velásquez foram alvo de análises pelo académico.
Vito Franco dá um exemplo em que foi visível a evolução da condição médica de um modelo, através de vários quadros. Ocorreu com um pintor holandês, Dick Ket. Os auto-retratos que fez até pouco antes da sua morte, em 1940, permitiram identificar a evolução de um problema cardíaco congénito.


in Jornal Expresso

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