domingo, 28 de dezembro de 2008

"Quis-te tanto que gostei de mim"

Vi-te na rua e quis-te.
Não que nunca te tivesse visto; não que não te quisesse antes; não que te visse de forma diferente.
Apenas ao ver-te, quis-te. Assim, simples. Um querer mais que bem-querer.
Inexplicável, mas simples.

Quis-te; o meu querer quis o teu querer, e eu quis que me quisesses assim.

Olhei-te, quis-te; foi natural, foi básico, foi evidente.
Quis procurar em ti até te encontrar, tu que eu queria tanto, no meio de roupas e conversas e noites sem dormir.

Quis-te tanto que senti falta de ti, mesmo estando ao teu lado.

Quis-te, pois que nada mais quero; quando te quero assim não há nada mais, não há espaço para querer além de nós.

Sem comentários: